Sentir medo é normal?

Sentir medo é normal?

Muitos se perguntam: sentir medo é normal? O medo é um sentimento comum a todos nós e, ao longo dos anos, podemos dizer que teve uma importância grande na capacidade de adaptação do homem ao mundo. Isso porque o medo nos deixa mais alerta, nos torna mais cuidadosos e de alguma forma, mais preparados para lidar com situações difíceis. Quando estamos com medo temos uma reação fisiológica que prepara o corpo para “lutar ou fugir”, o ritmo cardíaco aumenta e a respiração acelera.

O medo pode ser de algo mais palpável, como o medo de um animal, ou algo mais difuso, como uma situação, um sentimento, uma ideia. Algumas pessoas relatam medo de falar em público, de lugares fechados, de rejeição, fracasso, entre outros.

Sendo assim, sentir medo é normal e comum a todos. Quando é então algo que devemos nos preocupar?

O medo se torna algo que merece mais atenção quando passa a ser muito frequente e começa a prejudicar atividades cotidianas e interfere na qualidade de vida das pessoas.  Alguns indícios de que isso está acontecendo são:

– Construir justificativas para evitar a todo custo situações que gerem medo

– Sentir uma insegurança excessiva e desproporcional ao desafio

– Pensar sobre o que dá medo muitas vezes ao dia, mesmo longe daquilo que traz a sensação de ameaça

– Sentir um aumento na ansiedade para realizar até atividades corriqueiras.

Se o cenário de um medo excessiva está instalado, é importante buscar ajuda profissional para tentar iniciar um processo de compreender de forma mais profunda de onde ele vem e qual papel desempenha na saúde mental de cada um. Para a psicologia, o medo se relaciona com insegurança e ansiedade e diz respeito à uma resposta emocional intensa.

Durante o processo de compreensão do medo e de como lidar com ele será importante entender melhor o que se teme, buscando diferenciar ameaças reais de ameaças fantasiosas. Essa organização é o primeiro passo para começar a desconstruir elementos que intensificam essa resposta de medo. Também é importante desenvolver estratégias que tornem a pessoa mais segura para enfrentar seus desafios, como técnicas de respiração e relaxamento e estabelecimento de pontos de segurança para conseguir prosseguir, como estar ao lado de alguém que acalma ou levar consigo um objeto de valor afetivo ou prático.

Compartilhe

Facebook
WhatsApp
E-mail

Está procurando algum assunto específico?